Era manhã e não sabíamos
como juntos iríamos romper
as ténues águas do silêncio,
vencer o corpo contra o corpo,
atrito de pele atravessada pelo vento.
Avançaríamos em elipse,
derrubando a fronteira invisível,
horizontalizando o tempo,
sem querer saber se o vento
nos fustiga ou nos afaga.
Era manhã e não sabíamos
onde a noite nos iria encontrar.
domingo, outubro 25, 2009
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1 comentário:
De manhã, também não atino, não sei que faça, de zonza...
Veijios
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