quinta-feira, dezembro 31, 2009

Happy New Year

I can't stand losing you


Eu sei que pode paracer parvo (é parvo) mas em vez de glorificar o dia com uma música de época prefiro comemorar o Ano Novo com memórias de Anos Velhos.

Happy New Year to You!

quinta-feira, dezembro 24, 2009

"Foi bonita a festa, pá!"

Dia 19, no Ateneu Comercial, no meio da barafunda da baixa e das compras de Natal,




uma mão cheia de Amigos encheram a Sala da Fonte



e fizeram dos meus poemas uma Festa.



A todos eles o meu Muito Obrigada.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Luz Vertical

(clique para aumentar a imagem)

Próximo Sábado, dia 19 de Dezembro, pelas 17H00, no Ateneu Comercial do Porto, será a sessão de lançamento do meu novo livro, “Luz Vertical”.
O livro, prefaciado por Pedro Abrunhosa, tem a chancela da Edita-Me e tem capa e ilustrações de Miguel Ministro.
No lançamento dir-se-á poemas e ouvir-se-á o piano de Pedro Lopes.
Gostava muito de o (a) ver por lá!


A minha página: http://www.alexandramalheiro.no.sapo.pt/

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Sobre a chuva

Divagações


I


Sonho com um luar
onde houvesse ainda anjos displicentes
que se deixassem afogar
em velhas mágoas.
Sonho um sol
de fúrias quentes,
onde o empréstimo dos dias
se soltasse na loucura...


II

Chove.
Nem posso acreditar
como chove a minha cidade,
chove em mim
e chove sobre todos...
nem posso acreditar
o quanto chove esta cidade...
Se ao menos chovesse anjos,
ou estrelas,
ou almas...
Mas nada.
Nada mais que a fria chuva
que me molha
e que molha a minha cidade
em que chove, chove, chove.
Nem posso acreditar
o quanto a minha cidade chove...


III


Hoje dei por mim
a escrever desesperadamente.
A escrever sobre os carros e as pessoas,
sobre as ruas,
sobre as cores,
até sobre ti -
que foste apenas
mais um café
tomado entre a pressa dos sabores.



In "Sombras de Noite"

terça-feira, dezembro 01, 2009

I love you/I don't love you

Há, no amor, tanta coisa que não se diz,
como o sabor a sal
no mar dos teus cabelos,
ou o dourado que o sol
deixou ao beijar-te a pele pelo Verão.

Há, no amor, tanta coisa que não se diz,
como a impavidez serena
de um outro alvor terreno,
um silêncio abstracto que dorme
junto com a sombra da noite
a rememoriar no sono a fluidez dos teus lábios.

Há, no amor, tanta coisa que não se diz,
por serem interditos às palavras
todos os fervores que só se podem sentir.