quarta-feira, agosto 20, 2008


A marcha silenciosa do poema

Todo o dia procurei por ti,
persegui-te em ruas escusas
da cidade,
junto à ponte e

mais além,
na pequena marina
de barcos pobres
onde achei que te iria encontrar.

Busquei por ti sob este sol de Agosto
no arrostar do mar junto à Foz,
na Cantareira à espera que tu
ou uma garça por ti…

Mas todo o dia me faltaste,
todo o dia eu não te vi…

1 comentário:

Folha|em|Branco disse...

Onde se escondem as garças?
Que segredos naquelas asas que nunca chegam e estão sempre lá...