terça-feira, abril 21, 2009

A um tempo de silêncio interior

Num assomo de espantos
percorri , por dentro, o teu corpo,
imagem trans-iluminada,
luz transparente e cálida a
escrutinar-te o ventre.

(rumores que serias tu por dentro,
mais por dentro do que os outros viam)

Nele tracei bissectrizes
e meridianos de
hipotransparências sonolucentes,
viagem contínua ao teu espaço interior.

Imagem crível das sombrias virtudes
cobertas, pudendas,
de pele e silêncio.

1 comentário:

SombrArredia disse...

Isto tá a tender para o hiper- realismo!
Bravo