Faço ideia do quanto te deves
ter perdido hoje,
cheio de frio,
a tiritar de neve sobre o cabelo,
o quanto hás-de ter gemido
encolhendo os ombros
face à tempestade.
ter perdido hoje,
cheio de frio,
a tiritar de neve sobre o cabelo,
o quanto hás-de ter gemido
encolhendo os ombros
face à tempestade.
Ter-te-ás lembrado
daquela noite em que a lua
entrava pelos cantos da casa
mas só se lhe abrisses a porta
e tiveste medo
de o fazer
para não enregelares?
Ter-te-ás lembrado
do tempo em que entre nós
o verbo era sozinho
o corpo que amaciava o silêncio
em que por vezes
te consumias no fumo
improvisado à ansiedade
Eu lembro-me de ti
em dias como o de hoje,
frio, neve, gelo
e a tua voz,
tremenda,
tremendo-me!
daquela noite em que a lua
entrava pelos cantos da casa
mas só se lhe abrisses a porta
e tiveste medo
de o fazer
para não enregelares?
Ter-te-ás lembrado
do tempo em que entre nós
o verbo era sozinho
o corpo que amaciava o silêncio
em que por vezes
te consumias no fumo
improvisado à ansiedade
Eu lembro-me de ti
em dias como o de hoje,
frio, neve, gelo
e a tua voz,
tremenda,
tremendo-me!
1 comentário:
E de mim, tu lembra?
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