Limitas-me o gesto,
sempre,
acuso-te do desgaste
das palavras.
Não tenho outras,
são estas
as mesmas que
fervem sob o sangue e
sobre a pele,
são as mesmas que te beijam
e te deixam,
dentes que rompem
a roupa ou a pele,
unhas que
arranham por dentro
do peito
como se o vento fosse nosso,
nos pertencesse,
ou o silêncio se apagasse
sobre o cinzeiro.
Entre nós e a cidade
apenas este espaço de tempo,
uma sombra de rio
que teima em abraçar-nos por dentro.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
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1 comentário:
Talvez uma das tardes mais memoraveis dessa cidade a teu lado.
C.
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