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nem encontrar os mais íntimos espaços da nossa pele,
nenhuma memória dos cheiros ou dos ventos,
dos gritos, das lágrimas, dos céus ou luas
que dobramos entre as mãos.
Nenhuma memória nos vai livrar do esquecimento,
memória nenhuma nos vai salvar.
"Abriu uma mão, depois outra, estavam ainda vazias, a pescaria rendeu pouco afinal, anos a fio de mão vazias segurando o nada pelas pontas."
1 comentário:
queria tanto esvaziar a memória, renascer..
nopia
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