No seu blog - Estado Civil - no post de 13 deste mês, Pedro Mexia incitava à escrita de um elogio à cápsula. Fiz-lhe a vontade.
Nas minhas mãos ardendo
o teu corpo inteiro,
lânguido
límpido,
lúcido,
gelatinoso.
Tomo-te na língua,
a oferecer-te esta humidade que te embala,
até te deixares tragar pelo mais fundo de mim.
Agora que te abraço nas entranhas
hás-de fazer fugir-me a febre que me assalta –
esta aguda pirexia que
tão sofregamente te deseja.
o teu corpo inteiro,
lânguido
límpido,
lúcido,
gelatinoso.
Tomo-te na língua,
a oferecer-te esta humidade que te embala,
até te deixares tragar pelo mais fundo de mim.
Agora que te abraço nas entranhas
hás-de fazer fugir-me a febre que me assalta –
esta aguda pirexia que
tão sofregamente te deseja.
2 comentários:
Poema Sublime...
Palavras febris estas...
.
.
.
terá a cápsula surtido efeito?
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