Agarro-te a cintura,
enquanto te rasgo a pele –
primeiro por onde se soltam,
se separam,
os olhos do negro que a noite
havia pousado em ti.
Quero dizer-te que te amo
mas a voz deixa-me sempre ausente,
em falta para com o mundo
que se fecha, que me fecha,
nos teus braços.
Estar contigo é uma lembrança
que és ainda o gosto verde
da liberdade nos meus dentes
e tua é a saliva com que juntos
prendemos o desejo.
terça-feira, julho 03, 2007
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