domingo, junho 13, 2010

Poema da possessão




A manhã nascia anelada
nos teus cabelos,
eu abria os olhos,
de mansinho, só
para te ver dormir
antes que o Sol
embirrento
te viesse despertar e descobrir.

Enquanto dormisses
serias só meu,
por ninguém mais
te poder ver assim
despido de ti…


In "Circulação Transversa"

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