o coração oxidado enjaulou a vontade de te amar
os dedos largaram profundas ausências sobre o rosto
e os dias são pequenas manchas de cor sem ninguém"
Al-berto
Tão triste como
conhecer-te do corpo as imperfeições,
seguir com as pontas dos dedos
os sinais que tens,
cada lugar mais escuro,
cada impureza.
Tão triste como
visitar-te os olhos sentir-te em silêncio,
percorrer-te os trilhos
dentro do cinzento,
cada noite em claro,
cada incêndio.
Tão triste como
morreres-me por dentro
e crescer no meu peito
uma lápide ao centro
conhecer-te do corpo as imperfeições,
seguir com as pontas dos dedos
os sinais que tens,
cada lugar mais escuro,
cada impureza.
Tão triste como
visitar-te os olhos sentir-te em silêncio,
percorrer-te os trilhos
dentro do cinzento,
cada noite em claro,
cada incêndio.
Tão triste como
morreres-me por dentro
e crescer no meu peito
uma lápide ao centro
2 comentários:
E dói..*
Mais triste será o não querer sentir morte ou senti-la a pernoitar em nós?
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(Belo demais este poema!!)
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