Quantas mais
moradas de verde e ausência
hei-de encontrar
no interior dos teus olhos?
Quantas marcas de tempo
dentro do teu tempo,
onde o tempo, não sendo nosso,
é uma espiral contínua?
"Abriu uma mão, depois outra, estavam ainda vazias, a pescaria rendeu pouco afinal, anos a fio de mão vazias segurando o nada pelas pontas."